ÍNDICE
(em anos)

19621963196419651966 – 1967 – 1968 – 1969 

1970 – 1971 – 1972 – 1973 – 1974 – 1975 – 1976 – 1977 – 1978 – 1979  

1980 – 1981 – 1983 – 1984 – 1987 – 1989 

1991 – 1993 – 1995 – 1997 – 1998 – 1999 

2001 – 2002 – 2004 – 2006 – 2007 – 2008 – 2009 

2012 – 2013 – 2014 – 2015 – 2016 – 2017  – 20182019

1962

O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE), em Niterói.

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1963

Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC, com a seguinte distribuição de vozes: Ruy (1ª voz), Magro Waghabi (2ª voz e direção musical), Aquiles (3ª voz) e Miltinho (4ª voz).

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1964

Em 1964, com a extinção dos CPCs, Magro Waghabi e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB-4, o que provocou, por parte de Sérgio Porto, o comentário de que o nome do quarteto parecia “prefixo de trem da Central do Brasil”. Por esse motivo, durante muito tempo, atribuiu-se ao jornalista a autoria do nome do grupo. Nesse mesmo ano realizou sua primeira apresentação profissional, na Boate Petit Paris, em Niterói. Também em 1964, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo intitulado Samba Bem, contendo as faixas “Samba da Minha Terra” (Dorival Caymmi), “Lavadeira” (Silveirinha), “Mascarada” (Zé Kéti e Élton Medeiros) e “Vida do Sem” (Miltinho e Waghabi), essa última incluída na peça “O Menino e a Bola”, criação de Carlos Vereza e dos integrantes do quarteto.

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1965

Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos. O MPB4 para se apresentar no programa O Fino da Bossa, da TV Record, ao lado do Quarteto em Cy, e para cantar ao lado de Elis Regina Elis Regina, apresentadora do programa, junto com Jair Rodrigues. Ainda em São Paulo, o conjunto atuou mais uma vez ao lado do Quarteto em Cy, apresentando, na boate Le Club, o show “No Samba Que Eu Vou”, cujo roteiro foi assinado por Chico de Assis. Em uma das apresentações, encontrava-se presente na platéia o produtor Aloysio de Oliveira, que convidou-os para gravar no selo Elenco. De volta ao Rio de Janeiro, o grupo lançou um compacto simples, contendo as canções “Samba Lamento” (Luiz Marçal) e “São Salvador” (Roberto Nascimento). Ainda em 1965, dividiu o palco da Boate Zum Zum com Oscar Castro Neves, Rosinha de Valença e o Quarteto em Cy, no show “Contraponto”, com direção de Aloysio de Oliveira. Participou, também, do histórico espetáculo “O Samba Pede Passagem” (uma idealização de Sérgio Cabral), dirigido por João das Neves, apresentando-se ao lado de  Aracy de Almeida e Ismael Silva, dentre outros. O show, lançado em disco, foi realizado no Teatro Opinião (RJ), substituindo o espetáculo teatral “Brasil Pede Passagem”, proibido pela censura.

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1966

Em 1966, integrou, ao lado de Betty Faria, Fernando Lébeis, José Wilker, José Damasceno e Cécil Thiré, a ópera popular “João Amor e Maria”, de Hermínio Bello de Carvalho e de Mauricio Tapajós, cuja trilha sonora, composta por Mauricio, contou com algumas letras de Antônio Carlos Brito (Cacaso). O espetáculo, que teve direção de Kleber Santos e Nélson Xavier, e cenários de Marcos Flaksman, foi apresentado no Teatro Jovem (RJ). Participou, também, ao lado da musa da bossa nova, do show “Quem Tem Medo de Nara Leão?”, realizado na Boate Cangaceiro (RJ), com direção de Guilherme Araújo e Ferreira Gullar. Ainda em 1966, gravou seu primeiro LP, “MPB-4”, com destaque para as canções “Lamentos” (Pixinguinha e Vinícius de Moraes), “Juca”, “Olé, Olá” e ” Sonho de Um Carnaval”, todas de Chico Buarque. Participou, nesse mesmo ano, do II Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), classificando “Canção de Não Cantar”, de Sérgio Bittencourt, em 4º lugar.

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1967

Em 1967, gravou mais um LP intitulado “MPB-4”, contendo “Cordão da Saideira” (Edu Lobo), “Fica”, “Morena dos Olhos d’Água” e “Quem Te Viu, Quem Te Vê”, todas de Chico Buarque”, além de “Canção a Medo” (Sérgio Bittencourt), gravada com a participação do Quarteto em Cy, dentre outras. Nesse mesmo ano, participou do III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando as canções “Gabriela” (Maranhão) e “Roda-Viva” (Chico Buarque), esta última com o autor. Ambas, com arranjos vocais de Magro Waghabi, foram classificadas em 6º e 3º lugares, respectivamente. Também em 1967, classificou as canções “O Sim `Pelo Não” (Alcivando Luz e Carlos Coqueijo) e “Cantiga” (Dori Caymmi e Nélson Motta) em 6º e 9º lugares, respectivamente, no II Festival Internacional da Canção (TV Globo).

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1968

Em 1968, gravou o LP “MPB-4”, registrando “Ela Desatinou” (Chico Buarque), “Estrela É Lua Nova” (Villa-Lobos), com a participação do coral do Centro Educacional de Niterói, “Sabiá” (Tom Jobim e Chico Buarque) e “Sentinela” (Milton Nascimento e Fernando Brant), dentre outras, além de “Por Acaso”, uma parceria de Ruy e Cynara. Ainda nesse ano, apresentou-se com Chico Buarque no Teatro Toneleros (RJ), com direção de João das Neves, e realizou temporada de shows na Boate Blow Up (SP).

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1969

Em 1969, dividiu o palco do Teatro Opinião (RJ) com a dupla Cynara & Cybele, no show “Bacobufo no Caterefofo”.

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1970

Em 1970, voltou a se apresentar com Chico Buarque, em show realizado na casa noturna Sucata (RJ). Lançou, também em 1970, o LP “Deixa Estar”, registrando a primeira gravação de uma música de Aldir Blanc, “Amigo É Pra Essas Coisas” (com Silvio da Silva Jr.), classificada em segundo lugar no III Festival Universitário da MPB, além de “Pelo telefone” (Donga e Mauro de Almeida), a faixa-título (Maurício Tapajós e Hermínio Belo de Carvalho) e “Beco do Mota” (Milton Nascimento e Fernando Brant) e “Mar da tranqüilidade”, uma parceria de Ruy, Cynara e Aquiles, dentre outras.

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1971

Em 1971, gravou o LP “De Palavra em Palavra”, contendo “Cravo e Canela” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “Eu Cheguei Lá” (Dorival Caymmi) e “Pois É, Pra Quê?” (Sidney Miller), dentre outras, além da faixa-título, uma parceria de Miltinho com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, e de “Minha História”, versão de Chico Buarque para a canção “Gesubambino” (Dalla e Pallottino). Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Canecão (RJ) com Chico Buarque, Jacques Klein e a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, no histórico espetáculo “Construção”.

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1972

Em 1972, apresentou-se em Portugal, com Chico Buarque. Lançou, ainda nesse ano, o LP “Cicatrizes”, com destaque para “San Vicente” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Partido-Alto” (Chico Buarque), “Pesadelo” (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título, uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro.

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1973

Em 1973, voltou a se apresentar com Chico Buarque, dessa vez em Buenos Aires.

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1974

No ano seguinte, 1974, gravou o LP “Antologia do Samba”, contendo obras de Monsueto, Chico Buarque, Ismael Silva, Ataulfo Alves, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Baden Powell, Tom Jobim, Nélson Cavaquinho e Paulinho da Viola. Dividiu o palco do Teatro Casa Grande (RJ) com Chico Buarque, no show “Tempo e Contratempo”. Também em 1974, lançou o LP “Palhaços e Reis”. O disco, produzido por Paulinho Tapajós, registrou, dentre outras, as canções “Mordaça” (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro), “Agora é Portela 74” (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro), “Fé Cega, Faca Amolada” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) e “Chegança” (Edu Lobo e Oduvaldo Vianna Filho), além da faixa-título (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Barros) e da composição “Nosso Mal”, uma parceria de Miltinho com Maurício Tapajós.

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1975

Em 1975, apresentou, no Teatro Fonte da Saudade (RJ), o espetáculo “MPB-4 na República do Peru”. O roteiro, escrito pelos integrantes do grupo, em parceria com Chico Buarque e Antônio Pedro, foi vetado pela Censura após cinco apresentações, gerando um show em forma de recital, contendo apenas o repertório musical. Lançou, ainda nesse ano, o LP “Dez Anos Depois”. O disco, também produzido por Paulinho Tapajós, registrou as canções “De Frente Pro Crime” (João Bosco e Aldir Blanc), “Manhã de Carnaval” (Luiz Bonfá e Antônio Maria), “Galope” (Gonzaguinha), “Canto Triste” (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), “Passaredo” (Francis Hime e Chico Buarque), “Ana Luiza” (Tom Jobim), “Pressentimento” (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho), “Praias Desertas” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), “Amei Tanto” (Baden Powell e Vinícius de Moraes), “Evangelho” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), “Vera Cruz” (Milton Nascimento e Márcio Borges), além de “Assim Seja, Amém”, uma parceria de Miltinho com Gonzaguinha. Apresentou-se, também, no Teatro Fonte da Saudade (RJ), com o show “MPB-4 no Safári”, título escolhido para substituir “República de Ugunga”, que havia sido vetado pela Censura.

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1976

Em 1976, gravou o LP “Canto dos Homens”. No repertório, músicas como “Corrente” e “Vai Trabalhar Vagabundo”, ambas de Chico Buarque, “Negro, Negro” (Edu Lobo e Capinam), “Bola ou Búlica” e “O Ronco da Cuíca”, ambas de João Bosco e Aldir Blanc, “Chão, Pó, Poeira” (Gonzaguinha) e “Aparecida” (Ivan Lins e Maurício Tapajós), dentre outras, além da faixa-título, uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro. O show de lançamento do disco estreou no Teatro da Galeria (RJ), sob o título de “Jornal Depois de Amanhã”, com direção de Antônio Pedro e texto de Aldir Blanc. Esse espetáculo foi realizado em substituição a outro que continha o texto de Carlos Eduardo Novaes “MPB-4 no País das Maravilhas”, vetado na íntegra pela Censura Federal.

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1977

Em 1977, lançou o LP “Antologia do Samba nº 2”, contendo obras de Ivan Lins, Cartola, Maurício Tapajós, Haroldo Lobo, Haroldo Barbosa, Zé Kéti, Pixinguinha, Ary Barroso, Wilson Batista e Billy Blanco.

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1978

Em 1978, gravou, com o Quarteto em Cy, o LP “Cobra de Vidro”, registrando “Nada Será Como Antes” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “A estrada e o Violeiro” (Sidney Miller), “Não Existe Pecado ao Sul do Equador” (Chico Buarque e Ruy Guerra), “O Cio da Terra” (Milton Nascimento e Chico Buarque), “Me Gustan los Estudiantes” (Violeta Parra), “Oriente” (Gilberto Gil) e “Because” (Lennon e McCartney), dentre outras. Apresentou-se, ao lado do Quarteto em Cy, no Teatro Carlos Gomes (RJ), em espetáculo de mesmo nome, que registrou a estreia, como roteirista e diretor, de Túlio Feliciano, e a apresentação da inédita canção “Angélica” (Miltinho e Chico Buarque), uma homenagem a Zuzu Angel.

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1979

Em 1979, lançou o LP “Bons Tempos, Hein?”, contendo “Fantasia” (Chico Buarque), “Se Meu Time Não Fosse o Campeão” (Gonzaguinha), “Tropicália” (Caetano Veloso), “Cálice” (Chico Buarque e Gilberto Gil), “Pobre del Cantor” (Pablo Milanés) e “Nascente” (Flávio Venturini e Murilo Antunes), dentre outras, além de “Angélica”. Estreou show homônimo no TAIB (SP), com texto de Millor Fernandes e direção de Benjamim Santos, que ficou em cartaz durante cinco meses.

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1980

Em 1980, gravou o LP “Vira Virou”, registrando “Olhar de Cobra” (Moraes Moreira e Rizério), “A Lua” (Renato Rocha), “Bilhete” (Ivan Lins e Vitor Martins) e “Vira Virou” (Kleiton Ramil), dentre outras. Realizou show de lançamento do disco no Teatro Teresa Raquel (RJ). Ainda nesse ano, lançou, com o Quarteto em Cy, o LP infantil “Flicts – de Ziraldo e Sérgio Ricardo”.

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1981

Em 1981, gravou mais um LP infantil, “Adivinha o Que É”, obra de Renato Rocha, contendo canções como “O Som dos Bichos” (Renato Rocha e G. Amaral), “O Galo Cantor” (Renato Rocha e G. Amaral) e “O Pato” (Toquinho e Vinícius de Moraes), esta última apresentada pelo grupo no especial da TV Globo “A arca de Noé”. Estreou show homônimo no Canecão (RJ), com direção de Benjamim Santos. Ainda  nesse ano, lançou o LP “Tempo Tempo”, registrando as canções “Almanaque” (Chico Buarque) e “Oração ao Tempo” (Caetano Veloso), dentre outras, além de composições de Miltinho, “Cavalo de Batalha” (com Paulo César Pinheiro e Zé Renato) e “Anjo Sereia” (com Alceu Valença), “Mulher Maio” (Ruy e Ary dos Santos), “Magia” (Magro Waghabi e Kleiton Ramil) e “Doce, Doce” (Magro Waghabi e Miltinho). Posteriormente, apresentou esse mesmo show no Tuca (SP), também com direção de Benjamim Santos.

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1983

Em 1983, gravou o LP “Caminhos Livres”, contendo “Baile no Meu Coração” (Paulo Leminski e Moraes Moreira), “Papo de Passarim” (Zé Renato e Xico Chaves), “Porto Seguro” (Marcelo Alkmin e Flávio Venturini), “Lindo Balão Azul” (Guilherme Arantes) e “A Nível de…” (Aldir Blanc e João Bosco), dentre outras, além de “Voo do Amor”, uma parceria de Ruy com Rosana Ferrão, e “Palhacinha”, de Magro Waghabi e Miltinho. Apresentou-se no Canecão, em show homônimo dirigido por Benjamim Santos.

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1984

Em 1984, lançou o LP “4 Coringas”, registrando “Bacurizim” (Gilberto Gil), “Tema de Amor de Gabriela” (Tom Jobim), “Alegria Brasil” (Gonzaguinha), “Entre o Torresmo e a Moela” (Aldir Blanc e Maurício Tapajós) e “Quatro Coringas” (Vitor Martins e Ivan Lins), dentre outras, além de “Mais Coração”, uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro e Zé Renato, e “Pastor da Noite”, de Magro Waghabi e Miltinho. Estreou show de lançamento do disco no Teatro da Galeria (RJ).

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1987

Em 1987, gravou o LP “Feitiço Carioca – do MPB-4 para Noel Rosa”, contendo obras do poeta da Vila, como “Pierrô apaixonado” (c/ Heitor dos Prazeres), “Com que roupa”, “Feitio de Oração” e “Conversa de Botequim” (c/ Vadico), dentre outras, além de “Felicidade”, de René Bittencourt. Realizou show homônimo na casa de espetáculos Boteco-Teco, com roteiro e direção de Ruy Faria e texto de Aldir Blanc.

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1989

Em 1989, apresentou, no Canecão, o show “Amigo É Pra Essas Coisas”, com texto de Luís Fernando Veríssimo e direção de Túlio Feliciano, depois gravado ao vivo na casa de espetáculos Scala. No repertório, as músicas “Canções e Momentos” e “Canção da América”, ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant, “Olê Olá”, “Roda-Viva” e “Quem Te Viu, Quem Te Vê”, todas de Chico Buarque, “A Lua” (Renato Rocha), “Vira Virou” (Kleiton Ramil), “A Nível de…” (Aldir Blanc e João Bosco), “O Que Vale É a Amizade”, versão de Paulo César Pinheiro para “With a Little Help From My Friends”, de Lennon e McCartney, “Por Quem Merece Amor”, uma versão de Miltinho para “Por Quien Merece Amor”, de Silvio Rodriguez, “Faz Parte do Meu Show” (Renato Ladeira e Cazuza), “Paula e Bebeto” (Caetano Veloso e Milton Nascimento), “Amor de Índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) e a canção-título (Sílvio da Silva Júnior e Aldir Blanc), além de “Parceria em Marcha Lenta”, de Magro Waghabi e Luís Fernando Veríssimo. O espetáculo reuniu pela primeira vez no palco duas gerações de músicos: o MPB4 acompanhado por Marcos Feijão (bateria e percussão), filho de Miltinho, Pedro Reis (violão, guitarra e bandolim), filho de Aquiles, João Faria (baixo e violão), filho de Ruy, e Eduardo Waghabi (teclados), filho de Magro Waghabi.

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1991

Em 1991, gravou o CD “Sambas da Minha Terra”, contendo obras de Dorival Caymmi, Toquinho & Vinícius, Zé Kéti e Ary Barroso, dentre outros, apresentando-se no Teatro da Barra (RJ), com direção de Túlio Feliciano.

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1993

Em 1993, lançou o CD “Encontro Marcado – MPB-4 canta Milton Nascimento”, registrando obras do compositor mineiro, apresentando-se em show homônimo no Canecão.

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1995

Em 1995, comemorando 30 anos de carreira, realizou, no Teatro Rival (RJ), o espetáculo “Arte de Cantar”, com direção e texto de Miguel Fallabela. O show foi gravado ao vivo, gerando o CD que registrou sucessos da carreira do MPB4, como “Roda Viva” (Chico Buarque), “Canto Triste” (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), em interpretação a capela, e “Amigo É Pra Essas Coisas” (Sílvio da Silva Júnior e Aldir Blanc), dentre outros, além das canções inéditas “Soberana Rosa” (Ivan Lins, Vítor Martins e Chico César) e “Sépia & Flash” (Guinga e Aldir Blanc), feita especialmente para o MPB4.

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1997

Em 1997, gravou, com o Quarteto em Cy, o CD “Bate-Boca”, registrando obras de Tom Jobim e Chico Buarque. Estreou show no Teatro Municipal de Niterói, com direção de Túlio Feliciano.

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1998

Em 1998, lançou mais um CD com o Quarteto em Cy, “Somos Todos Iguais”, contendo exclusivamente canções de Djavan, como “Fato Consumado”, e da dupla Ivan Lins e Vitor Martins, como “Somos Todos Iguais Nesta Noite”. Estreou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), dividindo o palco com o Quarteto em Cy, sob a direção de Luiz Carlos Maciel.

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1999

Em 1999, lançou o CD “Melhores Momentos”, gravado ao vivo no Teatro Rival (RJ). No repertório, as canções “O cafona” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) e “Yolanda” (Pablo Milanés, numa versão de Chico Buarque), além de “Por Quem Merece Amor”, versão de Miltinho para “Por Quien Merece Amor”, de Silvio Rodrigues, e da regravação de “Cicatrizes”, uma parceria de Miltinho e Paulo César Pinheiro, dentre outras.

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2000

Em abril de 2000 viajaram para Portugal para participar do I Festival de Músicas Latinas, em Vila Nova de Famalicão, onde também se apresentaram  o grupo pernambucano Mestre Ambrósio e o fadista Carlos do Carmo.

Ainda em 2000, voltou a gravar um CD com o Quarteto em Cy, “Vinícius – a Arte do Encontro”. O disco contou com a direção artística de Ruy Faria, que assinou a seleção do repertório e viabilizour o encontro dos dois grupos com Vinícius de Moraes, 20 anos após seu falecimento, registrando a voz do poeta em algumas faixas, graças a técnicas especiais de gravação. No repertório, canções como “Minha Namorada” (Vinícius e Carlos Lyra), “Arrastão” (Vinícius e Edu Lobo), “Chega de Saudade” (Vinícius e Tom Jobim) e “Samba da Bênção” (Vinícus e Baden Powell), além de “Samba pra Vinícius”, de Chico Buarque e Toquinho, e “Odeon”, de Ubaldo Sciangula e Ernesto Nazareth. Realizou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), ao lado do Quarteto em Cy. O espetáculo contou com roteiro, adaptação de texto, direção geral e produção de Ruy Faria. Ainda nesse ano, apresentou-se no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil, encerrando o ciclo “MPB, a História de Um Século”, série de quatro espetáculos escritos e dirigidos por Ricardo Cravo Albin, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. O show do MPB4, que compreendia o período musical de 1960 (festivais de música) a 2000, foi gravado e transmitido para todo o país pela Rede Brasil, liderada pela TVE do Rio de Janeiro.

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2001

Em 2001, lançou CD “MPB-4 e a Nova Música Brasileira”, que contou com a participação de Jairzinho Oliveira e Max de Castro, responsáveis pela produção, arranjos de base, violões, teclados e programação. No repertório, canções como “Posso Até Me Apaixonar” ( Dudu Nobre), “Paciência” (Lenine e Dudu Falcão), “Lenha” (Zeca Baleiro), “À Primeira Vista” (Chico César)  e “Mentiras” (Adriana Calcanhoto), dentre outras, além de “Eu Sou a Árvore”, versão de Chico Buarque para “Y Tu que Hás Hecho?” (Eusébio Delfin).

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2002

Em 2002, apresentou-se em São Paulo, no circuito SESC, no Rio de Janeiro (Mistura Fina, Bar do Tom, Garden Hall) e em outras cidades brasileiras.

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2004

Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e de outros artistas, da gravação do CD “Hino do Fome Zero” (Roberto Menescal e Abel Silva). Nesse mesmo ano, Ruy Faria desligou-se do grupo, sendo substituído pelo cantor Dalmo Medeiros. A estréia do novo integrante se deu quando o grupo fez o show de encerramento do evento “64 + 40: Golpe e Campo(us) de Resistência”, realizado no campus da UFRJ, na Praia Vermelha. Nesse mesmo ano, foi relançado em CD o disco “Cicatrizes”, de 1972.

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2006

Em 2006 gravou, pela EMI, o CD e DVD comemorativos de 40 anos de carreira, no Teatro do SESC Vila Mariana, em São Paulo, tendo como convidados: Roberta Sá, Quarteto em Cy, Zeca Pagodinho, Milton Nascimento e Cauby Peixoto, tio de Dalmo Medeiros. O disco teve também a participação especial de Chico Buarque que cantou com o MPB4 “Roda Viva”, de sua autoria e “Quem Acreditou na Vida Como Eu”, música, até então inédita, do compositor Sidney Milller.

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2007

Em julho de 2007 estrearam no Canecão, no Rio de Janeiro, o show ”Toquinho e MPB4 – 40 Anos de Música”, iniciando em seguida turnê por várias cidades: Campinas, no Centro de Convivência; Belo Horizonte, no Freegels; Porto Alegre, no Teatro Bourbon, e em São Paulo, no Tom Brasil.

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2008

Em 2008 prosseguiram com seus shows do DVD/CD 40 Anos e retornaram ao Rio de Janeiro, no Vivo Rio, com o show Toquinho e MPB4, seguindo com este espetáculo para Juiz de Fora, no Teatro Central.

A temporada do show com Toquinho prosseguiu em BH, novamente no Freegels, e em Recife, no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), retornando a São Paulo, no agora HSBC Tom Brasil.

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2009

Em 2009 prosseguiram com os shows dos DVDs/CDs “MPB4-40 Anos” e “Toquinho e MPB4”, além de circuitos pelas unidades do SESC de São Paulo.

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2012

Em 2012, lançou o CD de boleros “Contigo aprendi”, contendo versões para o português assinadas por Caetano Veloso, Abel Silva, Celso Viáfora, Paulo César Pinheiro, Vitor Ramil e outros. O disco contou com a participação de Toninho Horta, Quarteto Maogani, Trio Madeira Brasil e Duofel. Nesse mesmo ano, o grupo apresentou-se no projeto “MPB Búzios 2012”.
No dia 8 de agosto de 2012, faleceu um de seus integrantes, Magro Waghabi, também responsável pelos arranjos vocais do grupo. Alguns dias depois, Miltinho,  Aquiles e Dalmo homenagearam o amigo no primeiro show sem a presença dele, realizado no Espaço Cultural Eletrobras Furnas (RJ).

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2013

Ao lado de Miltinho, Aquiles e Dalmo, em 2013 o cantor e tecladista Paulo Malaguti passou a integrar a nova formação do grupo, inaugurada em show de lançamento do CD “Contigo aprendi”, no Teatro Rival (RJ). Nesse mesmo ano, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Grupo MPB, pelo CD “Contigo aprendi”.

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2014

Em 2014 o MPB4 seguiu em turnê pelo país com o show de carreira. Dentre vários shows, uma turnê por seis unidades do Sesc Rio foi realizada. O LP “Adivinha o que é” (1981) ganhou reedição em CD e em DVD, com animações, lançados pela Universal Music. O livro “Vozes do Magro” foi lançado em dezembro, com noites de autógrafo na Livraria Argumento (RJ) e Livraria Cultura (SP).

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2015

O ano de 2015 começou no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, com o show “Chico 70”, com MPB4, Roberta Sá e Marina de La Riva. Ao longo do ano o MPB4 seguiu em turnê pelo país. Em outubro estreou no Tom Brasil, em São Paulo, o show “Toquinho, Ivan Lins e MPB4 – 50 anos de música”. No final do ano começaram as gravações do CD comemorativo de 50 anos de carreira do MPB4.

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2016

O ano de 2016 começou com uma série de shows “Toquinho, Ivan Lins e MPB4 – 50 anos de música” em várias cidades do país. Em maio o CD “O Sonho, a Vida, a Roda Viva” (Selo Sesc) que comemora 50 anos do MPB4 foi lançado com três dias de shows no Sesc Vila Mariana. O primeiro dia contou com a participação especial de Kleiton e Kledir. Em junho foi a vez do Rio de Janeiro receber este show, em temporada de cinco semanas no Teatro Municipal Serrador, com patrocínio do Fomento Cidade Olímpica, da Prefeitura do Rio. Em um dos shows Guinga fez participação especial. No dia 5 de outubro o MPB4 gravou o show “O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” no Sesc Ginástico, no Rio de Janeiro, com direção de Bernardo Mendonça.

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2017

O ano de 2017 começou com uma série de viagens pelo país do show “Toquinho, Ivan Lins e MPB4 – 50 anos de música”, sempre com casa cheia por onde passa. Em maio o MPB4 estreou o show “Você corta um verso, eu escrevo outro”, como parte do projeto “Cortina Fechada” do Sesc Vila Mariana (SP). Com participação especial de Barbara Rodrix, este show conta e canta histórias e canções censuradas no período da ditadura militar brasileira.

Em novembro o MPB4 lançou o CD e DVD “O Sonho, a Vida, a Roda Viva! – ao vivo”, pela MPB / Som Livre em show no Teatro Riachuelo Rio, que contou com participação especial de Kleiton & Kledir.

Depois de ganhar em 1988, 1990 e 1996, o MPB4 volta a vencer o Prêmio de Música Brasileira na categoria Melhor Grupo de MPB.

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2018

O ano começa com a triste notícia do falecimento de Ruy Faria, integrante do MPB4 de sua fundação até 2004.
Ainda no início do ano o MPB4 faz shows de lançamento do CD e DVD “O Sonho, a Vida, a Roda Viva! – ao vivo” no Centro Cultural João Nogueira – Imperator (RJ), Theatro Net São Paulo, Theatro Net Rio e Teatro da UFF.  Em maio foi a vez do show “Você corta um verso, eu escrevo outro”, estrear no Rio de Janeiro, no Teatro Rival. Em setembro este mesmo show estreou em Niterói, no Teatro Municipal João Caetano.

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2019

O ano de 2019 começa com o lançamento do box “Barra Pesada”, pelo selo Discobertas, que traz 5 CDs com registros ao vivo inéditos de shows dos anos 70.
Em janeiro estreia, no Teatro Rival Petrobras, o show “O Samba Bate Outra Vez”, que contou as participações especiais de Paulo César Pinheiro e da Banda DuRio.
Em maio o MPB4 estreia ao lado do Duo Gisbranco o show “Comunhão – as canções de Milton Nascimento e Fernando Brant”, no Teatro Riachuelo Rio.

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Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (até 2013) e Marcelo Cabanas (2014 em diante).